Confira abaixo uma matéria que o site ‘Qual é a boa?’ fez sobre o show em Porto Alegre.
Paramore com muita moral com o público gaúcho
Depois da saída dos irmãos Farro, Josh e Zac, ninguém sabia qual ia ser o caminho que o Paramore ia tomar. Existiu até boatos de que esta seria a última turnê da banda de Hayley Williams, desmentido pela própria no último show da turnê Brand New Eyes no Brasil. A ruiva gritou a plenos pulmões que “não vai demorar mais três anos para voltar para o Brasil, porque é muito tempo”. Comparado ao show de 2008, o Paramore amadureceu muito, ganhou novos fãs, a Hayley aprendeu a usar o palco, se comunicar com o público e ser mais extrovertida. Uma frontwoman que dá de dez a zero em muito machão em frente de banda por aí.
Depois da saída dos irmãos Farro, Josh e Zac, ninguém sabia qual ia ser o caminho que o Paramore ia tomar. Existiu até boatos de que esta seria a última turnê da banda de Hayley Williams, desmentido pela própria no último show da turnê Brand New Eyes no Brasil. A ruiva gritou a plenos pulmões que “não vai demorar mais três anos para voltar para o Brasil, porque é muito tempo”. Comparado ao show de 2008, o Paramore amadureceu muito, ganhou novos fãs, a Hayley aprendeu a usar o palco, se comunicar com o público e ser mais extrovertida. Uma frontwoman que dá de dez a zero em muito machão em frente de banda por aí.
Antes do Paramore teve o show da Doyoulike, com muita presença, os guris que são sensação no cenário musical fizeram um show de personalidade, tomando conta do público durante aqueles minutos, inclusive fazendo todo mundo cantar ao som de Bom Dia, para encerrar a apresentação. O vocalista, Érico, ainda fez uma brincadeira no fim lembrando a galera que ainda tinha Paramore, para mostrar o quão a vontade eles estavam.
Hayley Williams, acompanhada de Jeremy Davis, Taylor York, Josh Freese, Justin York e Jon Howard, subiu ao palco uns cinco minutos depois da hora marcada, mostrando respeito aos fãs que já estavam esperando desde sexta-feira (18) na frente do Pepsi On Stage. Paramore abriu os trabalhos em um ritmo forte com Ignorance logo no início, provando que não iam diferenciar no set list. Para manter o frenesi da galera, veio Feeling Sorry seguida de That’s What You Get, canção tirada do álbum Riot! que lançou a banda ao mundo. Como é uma das mais conhecidas, esta foi cantada em coro, apenas com o apoio vocal da Hayley, que ensaiava uma dancinha no palco e se mexia muito.
Aquele pessoal que chega cedo e esquece que precisa se alimentar direito para poder assistir o show sem se preocupar começou a aparecer. Seguranças surgiram para tirar pessoas que estavam se sentindo mal do bolo de pessoas que havia formado na frente do palco. Mezanino e a frente do palco estavam cheios, mas tinha um espaço considerável para conseguir transitar. O Pepsi On Stage não lotou, sequer encheu.
O show não podia parar, então Hayley emendou mais uma do disco Riot, For a Pessimist, I’m Pretty Optimistic e puxou da memória dos fãs mais empolgados a música Emergency, do primeiro álbum da banda, escrito quase que por completo por Josh Farro, All We Know is Falling. E quem disse que ela pretendia parar por aí? Playing God agitou a galera, seguida de Pressure, mais uma do primeiro disco. Para fechar o primeiro “bloco” do show veio Careful e Decode, do novo álbum.
Decode é aquela tipo de música que traz milhares de fãs novos, afinal é a trilha sonora de Crepúsculo. Câmeras, celulares e qualquer coisa que pudesse registrar o momento foram erguidos na multidão para marcar o momento para a posteridade, ou simplesmente colocar no youtube. Mas aposto que dá para fazer uma reconstrução dessa música só com as gravações do pessoal que tava por lá. E assim terminou a primeira parte do show, quando a Hayley resolveu conversar e a única resposta que tinha de volta era “ÊÊÊÊÊÊ” e “WE LOVE PARAMORE” ou “WE ARE PARAMORE”. A vocalista foi muito simpática dando as boas vindas para “os novos membros da família” e agradecendo ao público por ir ao show e comprar os álbuns da banda.
Depois de Decode, o Paramore começou uma sessão acústica no palco do Pepsi, com um mix de músicas dos dois últimos álbuns, mas abrindo com In The Morning, que ela anunciou ser uma nova música, mesmo assim sendo bem acompanhada pela galera. Logo depois veio When It Rains, do Riot!, Where the Lines Overlap, com a participação das palmas do público, fechando com Misguided Ghosts, do Brand New Eyes.
Logo que acabou as músicas acústicas, a Hayley chamou a galera para dançar a próxima música que eles apresentariam. E Porto Alegre respondeu. Em troca, a cantora veio com Crushcrushcrush, um dos singles do álbum Riot!, com uma disposição de dar inveja para muitos, a ruiva acompanhou a galera com pulos, gritos e muito entusiasmo. Pressure veio para encerrar as músicas antigas, seguida de Looking Up.
O show já estava no final e ainda faltava a música mais esperada da noite para muitos que foram até lá: The Only Exception. O hit do Brand New Eyes. E veio. No seu formato balada, entrando aos poucos, invadindo a cabeça da galera e levando muita gente ao choro coletivo, outros às declarações, mas todos cantando junto. Quando a banda saiu do palco, não demorou nem cinco minutos para eles voltarem. E voltaram com Brick By Boring Brick, levantando novamente a galera que havia se debulhado em lágrimas na música anterior. Incrível como os sentimentos das pessoas ficam à flor da pele em apresentações como esta.
Para encerrar de vez o show, com um gostinho de quero mais – e quero logo -, os acordes de Misery Business ressoaram no Pepsi On Stage, o maior hit deles foi cantado em coro até surgir a maior surpresa da noite. Pouco antes de ir para o show, falei no Twitter que esperava que a Hayley me surpreendesse e eu tive que esperar até a última música para ver algo fora do normal.
Pelo que li dos outros shows, não lembro de comentarem de chamarem um fã para o palco. Pois bem na frente do palco do Pepsi existia um fã com um cartaz que dizia exatamente isto “Call me To Sing”, e o pedido dele foi atendido, para o delírio dele e de todas as pessoas no local. O guri tomou conta do microfone, entrou super bem, mostrou presença de palco, abraçou a Hayley, chamou a galera pra cantar junto. Uma apresentação extremamente profissional, com gana, vontade como muito pouco se vê por aí.
Ele que encerrou o show. Segurou a galera no grito e fez valer a pena ter subido naquele palco. Com nenhuma vergonha, cantou como nenhum fã fez antes. Não duvido que ele não tenha saído de lá com um contato profissional de um olheiro, produtor ou gravadora. E fez por merecer. Palmas para a Hayley que tomou a iniciativa de convidá-lo para o palco. Palmas para o garoto, que mostrou o potencial que tem para mais de duas mil pessoas, encerrando um show internacional.
Setlist
Ignorance
Feeling Sorry
That’s What You Get
For a Pessimist, I’m Pretty Optimistic
Emergency
Playing God
Careful
Decode
In The Morning (acústico)
When It Rains (acústico)
Where the Lines Overlap (acústico)
Misguided Ghosts (acústico)
Crushcrushcrush
Pressure
Looking Up
The Only Exception
Ignorance
Feeling Sorry
That’s What You Get
For a Pessimist, I’m Pretty Optimistic
Emergency
Playing God
Careful
Decode
In The Morning (acústico)
When It Rains (acústico)
Where the Lines Overlap (acústico)
Misguided Ghosts (acústico)
Crushcrushcrush
Pressure
Looking Up
The Only Exception
Bis
Brick By Boring Brick
Misery Business
Brick By Boring Brick
Misery Business
Fonte: Queb / @beatrizgrassi
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